Nenhum político inspirou tantos romances, diários, contos e poemas como Joseph Stalin (1878-1953), Secretário Geral do Partido Comunista da União Soviética, de 1922 a 1952, e primeiro-ministro de 1941 a 1953. Entretanto, literariamente, só sobreviveram as obras que são contra Joseph Stalin. Abaixo, algumas dessas obras escritas no século XXI:
A morte de Stalin. Fabien Nury, Thierry Robin. Três Estrelas. 2015.
28 de fevereiro de 1953. Na Rádio do Povo, em Moscou, a orquestra toca Concerto para piano nº 23, de Mozart. Stalin telefona para o diretor da orquestra e pede uma gravação. O que se segue é uma comédia macabra – e real!
O homem que amava dos cachorros. Leonardo Padura. Boitempo. 2009.
Obra-prima da literatura policial e política. Conta a história de Trotski e de seu assassino Ramón Mercader (nome principal) a mando de Stalin.
Sashenka. Simon Sebag Montefiore. Alfaguara. 2023.
A história de Sashenka Zeitlin em três partes. A primeira, São Petersburgo, 1916, conta como a jovem aristocrata de dezesseis anos se transforma em revolucionária. A segunda, Moscou, 1939, Sashenka está casada com um poderoso líder comunista e vê o terror stalinista. A terceira parte, Cáucaso, Londres, Moscou, 1994, conta as dificuldades da historiadora Katinka em pesquisar a vida de Sashenka.
O ruído do tempo. Julian Barnes. Rocco. 2017.
A história do compositor e pianista Dmitri Shostakovich, censurado e reabilitado várias vezes pelo governo soviético.
O dia de um oprítchnik. Vladímir Sorókin. Editora 34. 2022
A Rússia de 2027, ao mesmo tempo soviética, medieval e futurista, contada do ponto de vista do carrasco, que obedece a um líder autocrata, cruel e moralista.