Livros sobre livros

by LiberIndex

Um dos assuntos prediletos dos livros é o livro. Aqui 10 exemplos:

O livro dos livros perdidos. Stuart Kelly. Record. 2007.

Neste livro fascinante, o crítico literário Stuart Kelly faz um inventário dos livros que nunca foram escritos, que foram destruídos ou que simplesmente desapareceram. De obras perdidas de Platão, Homero e Shakespeare a manuscritos queimados por Byron, Kafka e Sylvia Plath, Kelly explora as razões e as consequências dessas perdas literárias, revelando histórias curiosas e surpreendentes sobre os autores e suas obras.

O mundo da escrita. Martin Puchner. Companhia das Letras. 2019.

Neste livro monumental, o professor de literatura Martin Puchner conta a história da humanidade através da escrita, mostrando como ela moldou a cultura, a política e a identidade de diferentes povos e civilizações. Da invenção do alfabeto aos manifestos revolucionários, da poesia épica aos romances modernos, Puchner traça um panorama abrangente e envolvente da literatura mundial e seu papel na construção do mundo que conhecemos.

A lanterna mágica de Molotov. Rachel Polonsky. Todavia. 2010.

Neste livro impressionante, a historiadora Rachel Polonsky narra sua experiência de morar no mesmo prédio que foi ocupado por altos funcionários do regime stalinista em Moscou, entre eles o temido Viatcheslav Molotov. Ao encontrar uma coleção de livros que pertenceu ao antigo ministro, Polonsky decide seguir as pistas deixadas por essas obras e embarca em uma jornada pela Rússia e sua história, revelando as contradições, os horrores e as belezas de um país marcado pelo totalitarismo.

Censores em ação. Robert Darnton. Companhia das Letras. 2014.

Neste livro instigante, o historiador Robert Darnton investiga como a censura funcionou em três momentos distintos da história: na França pré-revolucionária, na Índia colonial britânica e na Alemanha Oriental comunista. A partir de documentos inéditos e de entrevistas com ex-censores, Darnton mostra como esses agentes do poder exerciam seu ofício, quais eram suas motivações, seus critérios e seus dilemas, e como os escritores resistiam ou se adaptavam à repressão.

O negociante de inícios de romance. Matéi Visniec. É Realizações Editora. 2015.

Neste livro divertido e original, o dramaturgo romeno Matéi Visniec apresenta uma série de diálogos entre um negociante de inícios de romance e seus clientes, que buscam inspiração para escrever suas próprias histórias. O negociante oferece todo tipo de começo possível, desde os mais clichês até os mais absurdos, passando pelos mais intrigantes e pelos mais poéticos. O resultado é uma reflexão irônica e criativa sobre o processo de escrita e sobre as expectativas dos leitores. E antecipa o ChatGPT.

Não contem com o fim do livro. Umberto Eco, Jean-Claude Carrière. Record. 2010.

Neste livro provocador e erudito, o escritor italiano Umberto Eco e o roteirista francês Jean-Claude Carrière debatem sobre o futuro do livro na era digital, defendendo a permanência do objeto impresso como um símbolo da cultura e da memória humanas. Os autores discutem sobre diversos aspectos relacionados ao livro, como sua origem, sua evolução, sua função social, sua estética e sua relação com outras formas de expressão artística.

História universal da destruição de livros. Das tábuas suméricas à guerra do Iraque. Fernando Báez. Ediouro. 2016.

Neste livro assombroso e necessário, o bibliotecário venezuelano Fernando Báez faz um levantamento das principais destruições de livros e bibliotecas ao longo da história, desde as antigas civilizações até os conflitos contemporâneos. Báez expõe as causas e as consequências desses atos de barbárie, que visam não apenas eliminar o conhecimento, mas também apagar a identidade e a diversidade dos povos.

Infinito em um junco. A invenção dos livros no mundo antigo. Irene Vallejo. Intrínseca. 2022.

Neste livro apaixonante e premiado, a escritora espanhola Irene Vallejo faz uma viagem pela história dos livros no mundo antigo, desde o surgimento da escrita até a queda do Império Romano. Vallejo narra as aventuras e os desafios dos escribas, dos copistas, dos bibliotecários, dos editores e dos leitores que preservaram e difundiram os textos clássicos, que chegaram até nós graças ao suporte do papiro, o junco que deu origem ao livro.

Livros em chamas. A história da destruição sem fim das bibliotecas. Lucien X. Plastron. José Olympio Editora. 2013.

Este livro é uma obra fascinante que narra a história das bibliotecas que foram destruídas ao longo dos séculos por guerras, incêndios, vandalismos e censuras. O autor, Lucien X. Plastron, é um especialista em história do livro e da escrita, e faz um relato emocionante e erudito sobre o valor cultural e simbólico das bibliotecas, bem como as perdas irreparáveis que a humanidade sofreu com sua destruição. O livro abrange desde a Antiguidade até os tempos atuais, passando por episódios como o incêndio da biblioteca de Alexandria, a queima dos livros na Alemanha nazista, a destruição da biblioteca nacional do Iraque e muitos outros.

A questão dos livros. Robert Darnton. Companhia das Letras. 2009.

Este livro é uma reflexão sobre o futuro do livro e da leitura na era digital, escrita por um dos maiores historiadores da cultura escrita, Robert Darnton. O autor, que é diretor da biblioteca de Harvard, analisa os desafios e as oportunidades que as novas tecnologias oferecem para a preservação e a difusão do conhecimento, bem como para o acesso democrático à informação. O livro aborda temas como o papel das bibliotecas, dos editores, dos autores e dos leitores na sociedade contemporânea, a questão dos direitos autorais, a pirataria, o Google Books e os novos formatos de leitura.

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